Quartas-feiras

19h30 reunião de ensino

Domingos

19h culto & ministério infantil

(47) 3370-2119

215ª Semana - Mt. 5:17,18 - A Ética Cristã e Os Dez Mandamentos

Buscar

Categorias

17

Jul

215ª Semana - Mt. 5:17,18 - A Ética Cristã e Os Dez Mandamentos

Texto Chave:

“Não cuideis que vim destruir a lei e os profetas, não vim ab-rogar, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei sem que tudo seja cumprido”. Mt. 5:17,18
 
Objetivo da Lição:

Entender que Jesus não cancelou os dez mandamentos. Em sua doutrina, Ele deu-lhes um caráter notadamente espiritual e abrangente, valorizando mais o interior do homem, sem desmerecer o exterior.  
 
Enfatizar:
 
a) Jesus declarou enfaticamente no Sermão do Monte que não veio descumprir a lei, e sim, cumpri-la, e o fez, de forma plena em relação ao que o povo de Israel praticava na antiga aliança. Assim, podemos ver que a ética cristã tem por base o decálogo, no que concerne a seu aspecto espiritual e moral, e posta em prática através do amor e da graça de Deus. A ética procedente dos dez mandamentos tem seu apogeu na ética cristã, no ensino e na vida de Cristo, como nos mostram os Evangelhos.    
b) Um novo sentido para o decálogo – Alguns exemplos:  1) Não Matarás (Êx. 20:13). O matar aqui refere-se, no original, a matar de modo premeditado, deliberado e doloso. Na ética de Cristo, a prevenção é mais importante que a correção. Ele condena, não apenas o ato de matar, mas as causas que levaram ao crime. No Antigo Testamento, só era condenado quem matasse. No Novo, é condenado quem se encoleriza ou maltrata seu irmão. (Mt. 5:21,22). 2) Não adulterarás (Êx. 20:14). O adultério só era realmente condenado se ocorresse a conjunção carnal Na ética de Cristo a exigência agora é muito maior, porque parte dos motivos e não apenas do ato. Cristo não apenas condena o ato, mas os pensamentos impuros, as fantasias sexuais – adultério mental. (Mt. 5:28). 3) Não tomar o nome do senhor em vão (Êx. 20:7). Com Cristo, a integridade no falar é mais importante do que fazer juramentos formais. (Mt. 5:33; Mt. 34-37).
c)  Assim é com o divórcio (Dt. 24:1). O homem podia divorciar-se de sua esposa por motivos os  mais diversos , mesmo que não houvesse infidelidade. A partir de Cristo, só a infidelidade (em suas diversas formas) justifica a separação, caso não haja perdão do cônjuge ofendido. (Mt. 5:32).
d) O amor ao próximo (Lv. 19:18 b). O “próximo” eram só os judeus, suas famílias e suas autoridades. Na visão de Cristo era diferente. (Mt. 5:44,45). Esta visão engrandece o conceito do amor, sendo também um verdadeiro teste para o cristão em todos os tempos. O Mestre não admite o sentimento do ódio, nem mesmo a um inimigo. Deus ama a todos (Jo. 3:16); devemos fazê-lo também para sermos seus filhos. (1Pd. 2:23).
 
Ajuda para desenvolver a lição:

Podemos observar que os princípios espirituais e morais do Decálogo integram-se às leis do reino de Cristo, expostas no Sermão do Monte. Os antigos cumpriam os mandamentos e estatutos, em Israel, de modo formal e frio; Contudo, Jesus deu aos mandamentos um sentido muito mais elevado, aprofundando e ampliando o seu entendimento, tornando-os instrumentos da justiça, bondade e amor de Deus.   
 
SUGESTÕES:

(Obs. Veja matéria completa sobre o tema no Site da Igreja da Família).
1. Ouça um louvor (DVD, CD...) (Obs. CD de louvor na Livraria da Igreja)
2. Oração Inicial
3. Discutir o assunto com todos os presentes pedindo a opinião de cada participante.
4. Encerrar estimulando os presentes a decorar o texto-chave, em seguida faça uma oração agradecendo a Deus por cada vida presente.
5 – Pesquisa efetuada na Revista Lições Bíblicas, CPAD, Comentarista Antonio Gilberto, 2002.