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221ª Semana - Gn. 37:21 - O Cristão e a Pena de Morte

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02

Ago

221ª Semana - Gn. 37:21 - O Cristão e a Pena de Morte

Texto Chave:

“E, ouvindo-o Ruben, livrou-o das suas mãos  e disse: Não lhe tiramos a vida”. Gn. 37:21.  
 
Objetivo da Lição:

Levar o estudante da Palavra de Deus entender que a vida é um dom de Deus. Só a Ele, cabe concedê-la ou suprimi-la, direta ou indiretamente, sem que se configure um crime.      
 
Enfatizar:
 
a) Secularmente, a pena capital é tema de abordagem complexa, polêmica e controversa. A passagem de Êxodo 20:13: “Não matarás”,  no original tem a ver com morte premeditada, deliberada, proposital, dolosa.
b)A pena de morte no Antigo Testamento – a) Pacto com Noé: Na aliança firmado entre Deus e Noé (e seus descendentes), a pena de morte já aparece de modo claro e direto: (Gn. 9:6). Certamente, o Senhor teve em mente dissuadir os que quisessem continuar com a maldade e a violência perpetrada contra seus semelhantes, como na civilização antediluviana, quando a maldade do homem se multiplicara (Gn, 6:5), e perpetraram-se assassinatos por coisas banais. (Gn 4:23). B) Lei de Moisés : A pena de morte não só era praticada, como também foi ampliada para muitos delitos. : homicídio doloso (Êx. 21:12-14). Adultério (Lv. 20:10-21). Seqüestro (Êx. 21:16; Homossexualismo (Lv. 18:22;20:13). Sexo com animais-bestialidade (Êx. 22:19). Falsas Profecias (Dt. 13:1-10). Blasfêmia (Lv. 24:11-14). Desobediência contumaz aos pais (Dt. 17:12; 21:18-21).   
c) A pena de morte no Novo Testamento – a) Nos Evangelhos: Passa despercebido o fato de que, em todo o decurso do ministério de Cristo na Terra, Ele trouxe uma nova aliança de Deus com o homem. Uma nova doutrina de amor e graça salvadora, ao mesmo tempo em que cumpria a lei de Moisés. Assim, ele deu respaldo à pena imposta pelo Sinédrio, quando diz em Mateus 5:21,22. B) Pena mais rigorosa. Na lei de Cristo, para ser “réu de juízo” não precisava  ser assassino, mas até quem se encolerizasse contra seu irmão. Jesus deu respaldo a pena capital, ao mesmo tempo em que mandou amar os inimigos (Mt. 5:44) e dar a outra face a quem bater numa. (Lc. 6:29). Jesus ministrava ensinos de amor, justiça e paz, como regra geral para seus seguidores. Entretanto, Ele admitia a punibilidade e o castigo através da autoridade legalmente constituída, contra os transgressores da lei.  Jesus não doutrinou contra a pena de morte. Ele mesmo submeteu-se a ela, cumprindo toda a lei (Mt. 5:17; Gl. 3:13).
d) A pena de morte nas epístolas – Doutrinando sobre as relações entre o cristão e o Estado, o apostolo Paulo escreveu em Romanos 13:1-4. Podemos aprender que a autoridade constituída emana de Deus; e os magistrados quando atuam legitimamente, com integridade  e parcialidade totais, estão agindo legitimados pela autoridade do Todo-Poderoso, trazendo a “espada” (pena de morte).
 
Ajuda para desenvolver a lição:

A respaldo bíblico para a pena de morte, não como regra, mas como exceção. Devida às suas falhas, erros, fraquezas e também leniência (por opção, por decisão nacional, por consenso, etc), o sistema judicial de várias nações evita a pena capital e, arbitra então pela perda da liberdade do delinqüente – a prisão temporária. (Ec. 8:11).
 
SUGESTÕES:   (Obs. Veja matéria completa sobre o tema no Site da Igreja da Família).

1. Ouça um louvor (DVD, CD...) (Obs. CD de louvor na Livraria da Igreja)
2. Oração Inicial
3. Discutir o assunto com todos os presentes pedindo a opinião de cada participante.
4. Encerrar estimulando os presentes a decorar o texto-chave, em seguida faça uma oração agradecendo a Deus por cada vida presente.
5 – Pesquisa efetuada na Revista Lições Bíblicas, CPAD, Comentarista Elinaldo Renovato, 2002.