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400ª SEMANA - A MORTE DE JESUS

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18

Ago

400ª SEMANA - A MORTE DE JESUS

Leitura Bíblica: Marcos 15:33-40

TEXTO CHAVE: “E eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a mim. E dizia isso significando de que morte havia de morrer. Respondeu-lhe a multidão: Nós temos ouvido da lei que o Cristo permanece para sempre, e como dizes tu que convém que o Filho do Homem seja levantado? Quem é esse Filho do Homem?” João 12:32-34

OBJETIVO DA LIÇÃO: Explicar a necessidade da morte de Cristo; esclarecer o significado da “mensagem da cruz” e traduzir o valor do sacrifício de Cristo no processo da redenção de todas as coisas e, principalmente, da humanidade.

 

PONTOS A ENFATIZAR:

a) “A lógica humana não compreende as coisas de Deus”. Esse ditado possui grande similaridade com o texto de 1 Co. 2:14 que diz: “Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entende-las, porque elas se discernem espiritualmente”. A morte de Jesus se enquadra nessa perspectiva. Esperado com pompa nasceu em meio a simplicidade. Aguardado como rei nos moldes dos grandes soberanos do mundo antigo, manifestou-se como filho de um humilde carpinteiro de Nazaré. Pensado como imortal, apresentou-se como um ser humano comum, sujeito a todas as agruras da humanidade, tendo uma das mortes mas dolorosas e humilhantes do mundo antigo. Como entender?

b) A Necessidade da morte de Cristo:

1) Com o pecado, veio a morte. A morte é consequência direta do pecado (Rm. 6:23). Deus disse ao primeiro casal que no dia em que eles desobedecem, morreriam (Gn. 2:17). Eles não “morreram no dia que comeram, mas uma separação foi colocada entre o Criador e a criatura. Gradativamente culminou na morte física;

2) A ruptura entre Deus e a humanidade – Ao pecar, Adão trouxe a morte e uma ruptura radical entre Deus e a humanidade (Is. 59:2).  Essa separação marcou a trajetória humana até o nascimento de Jesus, que ao encarnar-se, inaugura um novo tempo (Jo. 1:11-13,17).  Enquanto o Filho não vinha, o Criador oferecera várias possibilidades de arrependimento aos seres humanos (Hb. 1:1-3);

3) A restauração entre Deus e a humanidade – Hb. 9:22 nos informa que sem derramamento de sangue não há remissão. Como o sacrifício do Antigo Testamento nada mudava em termos de condição diante de Deus houve a necessidade de um sacrifício único e definitivo (Rm. 5:8-11). Como o pecado entrou no mundo através de uma única pessoa, somente um novo representante da humanidade poderia vencer o pecado (Rm. 5:12-21).

c) O Significado da Cruz:

1) A palavra da cruz é loucura e, ao mesmo tempo, poder (1 Co. 1:18). O paradoxo da cruz é que ela, instrumento de execução, torna-se, na perspectiva divina, e dos que acolheram a palavra do Evangelho, uma manifestação do “poder de Deus” (1 Co. 1:27-31);

2) Escândalo para os judeus – Os judeus tinham uma expectativa irreal acerca do Messias. Eles esperavam um rei político que construísse o templo e restabelecesse o culto judaico. Então veio o Filho de Deus e ofereceu-se, ele próprio, como sacrifício. (Hb. 7:22-28);

3) Loucura para os gregos – O que os gregos achavam loucura, explica-se pelo fato de que, na mitologia grega, os humanos foram alçados a condição de divindades, sendo os chamados semideuses. Não havia nenhum sentido em um Deus tornar-se um ser humano.

d) Na morte de Cristo, nossa redenção:

1) Livres da tentação de querermos nos auto salvar – Todos os sistemas religiosos baseiam-se na premissa de que precisamos fazer alguma coisa para merecermos a salvação. O sacrifício do Filho de Deus livra-nos dessa tentação, pois somos salvos pela graça de Deus, pelo dom imerecido do Pai que, através de Jesus Cristo, cumpriu todas as exigências do sistema sacrificial, garantindo-nos salvação (Ef. 2:8). Pelo lado da lei, ele cumpriu toda a justiça (Mt. 3:13-15). Pelo lado humano, ele em tudo foi tentado, porém, não pecou. (Mt. 4:1);

2) Livres da tentação de querermos ser “deus” – O grande pecado da humanidade sempre foi querer ser como Deus (Gn. 3:5). Ser santo, não significa tornar-se um deus, mas justamente o contrário, é vivermos na condição humana, da forma como o Criador projetou-nos para que fôssemos;

3) Livres da tentação de acharmos que somos bons – A humanidade não consegue produzir a boa vida, portanto não pode ser boa. Temos a natureza para a pratica do mal. Paulo fala isso em (Rm. 7:18-20). Deus nos salvou sem que praticássemos o bem, ou mesmo fossemos bons (Rm. 5:8).

 

AJUDA PARA DESENVOLVER A LIÇÃO:

A morte de Jesus Cristo, diferentemente da imagem derrotista que alimentamos acerca dos que sucumbem na batalha, não foi fruto da fraqueza.  Ao contrário, ele morreu porque voluntariamente deu a sua vida e também autoridade para que alguém o executasse (Jo.19:9-11). Longe de uma derrota, foi a maior vitória que alguém já obteve, pois representou o cumprimento irrestrito de um caminho que todos os seres humanos fazem de forma imperfeita: Jesus nasceu, cresceu, desenvolveu-se e morreu, sem nunca ter desobedecido ao Pai.

 

Verifique seu aprendizado:

      Por que Jesus teve de morrer?
      Como é possível a cruz ser, ao mesmo tempo, o poder de Deus para alguns e loucura para outros?
      Fale sobre a visão do grego acerca da palavra da cruz ser loucura.
      A morte de Jesus, entre outras coisas, nos livra de três grandes tentações. Cite-as.

 

Pesquisa efetuada na: Lições Bíblicas, CPAD, (Com. De César Moisés Carvalho)