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404ª SEMANA - Igreja: Uma expressão do Reino de Deus

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15

Set

404ª SEMANA - Igreja: Uma expressão do Reino de Deus

Leitura Bíblica: Mateus 16:13-18

TEXTO CHAVE: “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anunciareis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; vós que, em outro tempo, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Des; que não tínheis alcançado misericórdia, mas agora, alcançastes misericórdia”. ( 1 Pe. 2:9,10).

OBJETIVO DA LIÇÃO: Diferenciar igreja e Reino de Deus, explicar a natureza da igreja e esboçar o papel da igreja como coletividade dos discípulos de Cristo.    

PONTOS A ENFATIZAR:

 a) Desde o Antigo Testamento, o Criador se valeu do matrimônio para exemplificar o seu relacionamento com o povo de Israel (Jr.2:32: Os. 2:19,20). Em o Novo Testamento, a realidade é a mesma, a intimidade do relacionamento conjugal é o exemplo mais apropriado na perspectiva de Paulo, para traduzir a forma como se dá o tratamento de Jesus Cristo em relação a Igreja (Ef. 5:25-32).

b) Igreja – Uma expressão do reino de Deus:

1) O projeto do Reino de Deus – Apesar do Criador amar a humanidade, esta lhe virara as costas, tendo Ele então eleito um povo, que, a partir do chamado de Abraão, formara para levar a sua mensagem a todas as nações (Gn.5:11,12; 12:1-3). Como este povo, apesar de dever tudo o que é a Deus, resolveu igualmente virar as costas para o Criador e exigiu um exclusivismo que nunca fez parte do plano original para eles (Jo. 1:11; Os. 8:3). Fez-se então necessário que o próprio Deus tomasse uma iniciativa inusitada: enviasse o seu Filho, o qual se tornou humano e viveu integralmente tudo o que o Criador planejou para que Israel fizesse e com isso influenciasse a humanidade toda (Lc. 2:32).  Nem com essa atitude divina Israel arrependeu-se, antes, por causa da relação do projeto do Reino, e de este não ser necessariamente como a expectativa judaica o concebia, Jesus foi alvo de uma conspiração orquestrada pelos religiosos de seu tempo. (Mt. 21:33-46). Não obstante, com o Mestre inicia-se o reinado de Deus, pois ele cumpriu a vontade do Pai, servindo a humanidade (Mt. 20:26-28);

2) A ampliação do alcance do reinado de Deus – Com a rejeição ao Filho de Deus por parte de Israel, o plano de um povo que serviria de exemplo servindo ao mundo todo, acabou oportunizando ao próprio Criador que, através de Jesus Cristo, alcançasse diretamente a qualquer pessoa que humildemente acolha a palavra do Evangelho (Mt 10:5-8; Mc. 16:15);

3) A mensagem dos seguidores de Jesus – Jesus mandou aos seus seguidores que pregassem o Evangelho em todo o mundo. O que é o Evangelho? Não se trata de um discurso ou de uma nova religião, mas de um novo tempo que, através da pregação do Evangelho (Boas Novas- o anúncio desse novo tempo), torna-se conhecido, pois já chegou e é projetado e executado pelo próprio Deus (Mc. 1:1,15; Lc. 17:20,21). Portanto o Reino consiste nos redimidos de todos os tempos (os santos do Antigo e do Novo Testamento), enquanto a Igreja consiste naqueles que foram redimidos a partir da obra completa de Cristo (Michael Dusing).

c) Natureza e identidade da Igreja:

1) Igualitária – Ao outro grupo, que, não mais baseado na nacionalidade ou etnia, acolhera a palavra do Evangelho, Jesus Cristo denominou-o de “Igreja” (Mt. 16:18). É composto de pessoas de todos os tempos e de todas as tribos e nações, pois não nasceram da carne, nem do sangue, nem da vontade humana, mas da parte do próprio Deus (Jo.1:12,13; Ap. 7:9). Quem escolheu a palavra do Evangelho e faz parte da Igreja, não deve reivindicar distinção, pois como o Senhor ensinou, somos todos iguais (Lc. 22:24-27). Lembrando também do ensinamento do apostolo Paulo, só há um “cabeça” na Igreja que é Cristo, nós somos seus membros em particular (1 Co. 12:12-27);

2) Serviçal – Jesus instituiu a Igreja para que ela seja uma extensão de seu ministério. E qual foi o ministério de Jesus? Servir as pessoas. Assim é que Ele ensina-nos a que igualmente sirvamos (Lc. 24:27);

3) Comunitária – Não é sem propósito que a Igreja é comparada a um corpo ou a uma família, pois essa deve ser a sua natureza. A Igreja do primeiro século assim viveu e deixou-nos o exemplo (At. 2:42-47).

d) A missão e o sustento da Igreja:

1) Chamados para dar os frutos do Reino – Há entre nós um grande perigo de acharmos que ocupamos o lugar do povo de Israel para dominarmos o mundo. Essa equivocada ideia, chamada de “teologia da substituição”, é defendida como se a Igreja, tida como “Israel de Deus”, pudesse desfrutar de todas as bênçãos materiais prometidas pelo Criador ao seu povo no Antigo Testamento. Entretanto, ao se estudar o contexto da parábola dos maus vinhateiros, ou lavradores, por exemplo, veremos que foi justamente o abuso de terem se achado em posição superior, que os vitimara (Mt. 21:33-46). E é neste contexto que Jesus fala acerca de “tirar” a representatividade do Reino deles e de entrega-la a outros para que deem os frutos do Reino (Mt. 21:43; Mc. 12:9);

2) A missão da Igreja – Assim como Israel o fora, a missão da Igreja é anunciar as virtudes daquele que (nos) chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. (1 Pd. 2:9) e representar o que significa ser governado por Deus, nada tendo com domínio do mundo;

3) O poder da Igreja – Jesus é quem fundou e sustenta a Igreja, por isso, Ela é mantida pelo poder de Deus (Mc. 16:20). Não é obra humana, nem propriedade de ninguém. A Igreja pertence ao próprio Jesus (Ef. 5:22-33).

Verifique seu aprendizado:

1)      Comente sobre o projeto do Reino de Deus

2)      Após a rejeição de Israel, como as pessoas são alcançadas e se tornam filhos de Deus?

3)      O que significa a natureza igualitária da Igreja de Cristo?

4)      Para que a Igreja foi chamada?

5)      Qual é a missão da Igreja?  (Obs. Tema anual da Igreja da Família)

 

Pesquisa efetuada na: Lições Bíblicas, CPAD, (Com. De César Moisés Carvalho)