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220ª Semana - Mt. 19:9 - O Cristão e o Divórcio

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24

Jul

220ª Semana - Mt. 19:9 - O Cristão e o Divórcio

Texto Chave:

“Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério”. Mt. 19:9
 
Objetivo da Lição:

O cristão precisa entender que o divórcio não tem de Deus aprovação, sendo apenas por Ele permitido em casos extremos.    
 
Enfatizar:
 
a) Há uma lei maior acima da Constituição sobre o divórcio: a Bíblia, que a Igreja precisa considerar e à ela ater-se.
b) O Divórcio no Antigo Testamento –  A lei de Moisés prescreve as razões para o divórcio em termos tão gerais que torna-se difícil explicar os motivos que o justificam. 1) Motivos que ensejavam o divórcio – a) “Por qualquer motivo”(Dt. 24:1). Não era por infidelidade, pois a adúltera teria que ser morta e não divorciada (Lv. 20:10; Dt. 22:20-22). O Talmude explica que “coisa feia” era o homem ver algo em sua esposa que não lhe agradava. A separação era banal e injustificável. B) Casamento misto – Neste caso, o próprio Deus determinou o divórcio ou o repúdio às esposas estranhas à linhagem de Israel, no retorno do exílio babilônico. (Ed. 9 e 10; Ne. 13:23). 2) Carta de divórcio – era um documento legal fornecido pelo marido à mulher repudiada. Esta ficaria livre para casar-se de novo. (Dt. 24:1 b).  A Lei de Moisés prescreve duas situações em que o homem não podia conceder o divórcio à esposa: a) quando sua esposa fosse acusada falsamente de pecado sexual pré-marital pelo marido (Dt. 22:13-19) e b) quando um homem desvirginasse uma jovem, e o pai dela o compelisse a desposá-la. (Êx. 22:16,17; Dt. 22:28,29).
c) O Divórcio nos Evangelhos -   Mt. 19:3 b. Os fariseus queriam forçar Jesus a responder algo sobre o divórcio. Jesus enfatizou o propósito da criação de dois sexos que era a solidariedade, a estabilidade e a felicidade da raça humana mediante a união física do homem e da mulher. Considerando que o propósito de Deus exigia que o homem e a mulher fossem uma só carne, qualquer ruptura no casamento contraria a vontade de Deus. (Mt. 19:6). Os fariseus forçaram com uma pergunta (Mt. 19:7), falando sobre o divorcio. Jesus explicou que Moisés permitiu dar carta de repúdio às mulheres, por causa da dureza dos corações. Moisés visou proteger as mulheres do abandono pelos maridos de coração duro, o que as exporia à prostituição e à miséria.  Com a carta, estariam livres para uma outra união. Jesus então coloca uma exceção; Mt. 19:9. A palavra grega para prostituição é PORNÈIA, que aparece 26 vezes no Novo Testamento, significando prostituição, incastidade, fornicação, adultério e imoralidade.
d) O Divórcio nas Epístolas – 1) Morte para a lei (Rm. 7:1-3). Aqui, Paulo se dirige aos judeus crentes, mostrando-lhes que não mais estão sujeitos à lei, pois, a exemplo de uma mulher viúva, estão livres para outro casamento, isto é, para pertencer a outro, que é Cristo. 2) aos casais crentes – (1 Co. 7:10). Esta passagem refere-se  aos “casais crentes”, os quais não devem divorciar-se. Essa é a “regra geral”.  3) aos casais mistos (1 Co. 7:12,23). Há casos em que a convivência do crente com o descrente tornar-se uma verdadeira escravidão. Não deve partir do fiel a iniciativa da separação, mas se o cônjuge descrente quiser a separação, o crente não pode ficar “sujeito à servidão”. Após o tal divórcio, o cristão fica livre para casar-se de novo.
 
Ajuda para desenvolver a lição:

A Igreja deve, buscando ao Senhor, sempre ajudar a salvar os casamentos em perigo, enquanto procura desestimular o divórcio.  
 
SUGESTÕES:   (Obs. Veja matéria completa sobre o tema no Site da Igreja da Família).

1. Ouça um louvor (DVD, CD...) (Obs. CD de louvor na Livraria da Igreja)
2. Oração Inicial
3. Discutir o assunto com todos os presentes pedindo a opinião de cada participante.
4. Encerrar estimulando os presentes a decorar o texto-chave, em seguida faça uma oração agradecendo a Deus por cada vida presente.
5 – Pesquisa efetuada na Revista Lições Bíblicas, CPAD, Comentarista Elinaldo Renovato, 2002.