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383ª SEMANA - Autoridade do Espírito Santo

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24

Fev

383ª SEMANA - Autoridade do Espírito Santo

Leitura Bíblica: João 16:7-15

TEXTO CHAVE: “Ensina-me a fazer a tua vontade, pois és o meu Deus; guie-me o teu bom Espírito por terra plana”. Salmo 143:10

 

OBJETIVO DA LIÇÃO: Você vai saber que o Espírito Santo é o Consolador prometido; reconhecer que a obra do Espírito é convencer o pecador; e submeter-se à orientação do Espírito, para viver de acordo com a vontade de Deus.

 

PONTOS A ENFATIZAR:

a) Esse Espírito do Pai e do Filho convive com Eles desde a eternidade e é conhecido como a terceira pessoa da trindade, por meio da qual o homem alcança a verdade.  Como Deus, o Espírito Santo possui todos os atributos divinos. Ele não é uma força, energia ou emanação da divindade, mas pratica ações típicas de um ser pessoal. (At. 13:2,4)

b) Autoridade para vivificar -  O Espírito Santo atua como magistral vivificador (Jo. 6:63). A vida se manifestou mediante o sopro do Espírito (Gn. 2:7). A salvação é pela graça de Deus, através da fé, e tem estreita relação com a doação de vida pelo Espirito Santo (Ef. 2:1-5). Ele é o agente responsável pelo novo nascimento (Jo. 3:5). O poder do Espírito concede a capacidade de perceber a realidade espiritual a fim de que possamos viver em comunhão com Deus (Hb. 2:12-15). Esse poder vivificador do Espírito Santo compreende as três esferas da existência humana: a vida interior (Ef. 3:16), a vida física (Sl. 27:13,14) e a vida eterna (Sl.49:9).

c) Autoridade para convencer – Quando age na vide de alguém, o Espírito Santo sempre promove mudanças (1 Sm. 10:6).  Isso ocorre porque a missão do Espírito é convencer, que significa persuadir, colocar à prova e corrigir (Jo, 16:8). Para que ocorra a persuasão do pecador, o Espírito conduz a Igreja a ensinar o Evangelho de Cristo sem contradições ou incoerências, enfrentando toda e qualquer crítica ou barreira (2 Ts. 2:13). A obra poderosa do Espírito Santo está sempre ligada à apresentação da Palavra de Deus, que é Sua arma de luta na tarefa de convencer o homem da verdade. (Tito 1:9). Jesus afirmou em João 16:5-7 que a ação do Espírito Santo estaria relacionada a três aspectos:

1) Consciência do pecado – O Espírito Santo convence o homem de seus pecados. O foco do testemunho persuasivo do Espírito está no fato de Cristo ter pago um alto preço por todo pecado. Receber Jesus é a única opção para ser liberto dessa escravidão.

2) Padrão da justiça de Deus -  O poder de convencimento que emana do Espírito Santo anuncia que Cristo tornou-se o padrão de justiça pelo qual todos os homens serão aferidos e, por isso, todos precisam ser justificados.

3) Juízo vindouro – No poder do Espírito, a mensagem cristã denuncia que Satanás, o dominador deste mundo, reina no coração daqueles que não foram regenerados e lhes cega o entendimento (1 Co. 2:6-9). Da mesma forma, o Espírito Santo convence as pessoas do juízo vindouro, quando todos prestarão contas ao Pai (1 Co. 15:28).

d) Submissão à autoridade do Espírito Santo Hoje - O principal foco de atuação do Espírito Santo é a transformação da personalidade (1 Co. 4:15,16; Rm. 12:2). Questões de caráter, valor, motivação, atitudes e entendimento do próprio Deus (1 Tm. 6:11,12) são Suas prioridades. A Igreja precisa do agir do Espírito Santo para ensinar o discurso de Deus, o evangelho da salvação, aquilo que convém proclamar a fim de frutificar e crescer (Cl. 1:5,6), para que os perdidos alcancem a salvação (At. 28:31).

 

AJUDA PARA DESENVOLVER A LIÇÃO:

Podemos concluir com uma singela ilustração: Certa população vivia numa cidade pequena, cercada de altos muros por todos os lados. Essas muralhas eram tão altas que impediam os moradores a visão para fora dos limites da cidade. Num certo dia, um raio atingiu uma grande árvore, que foi derrubada em direção ao muro, ficando amparada nele. Um curioso morador da cidade, então, resolveu escalar aquela árvore e, para sua surpresa, viu uma grande e bela planície, animais pastando tranquilos podiam ser vistos nos arredores da cidade e, mais ao longe um rio alimentava uma bela floreta. Aquele homem deu pulos de alegria, desceu e contou a novidade aos outros. Muito rapidamente, os demais abriram uma passagem no muro e saíram para não mais voltar. Afinal, o outro mundo era melhor. Assim se concebe a libertação espiritual do cristão que, antes, vivia cercado pelos muros do pecado, sem perceber a beleza da vida que Deus proporciona ao seu redor.

 

Pesquisa efetuada na: Lições Bíblicas, CPAD, 2013. (Pr.Gilmar Chaves e Pr. Jefferson Magno)