417ª SEMANA - Mansidão, uma virtude do Espírito

Leitura Bíblica: Pv. 15:1-5; Mt. 11:28,29 e Gl. 5:22,23

 

TEXTO CHAVE: “Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra”. Mt. 5:5

 

OBJETIVO DA LIÇÃO: Compreender o quanto é importante praticar a mansidão, entender o quanto é necessário controlar suas emoções e buscar, em todo o tempo, condições para produzir o fruto da mansidão. 

 

GUARDE NO CORAÇÃO: Se você está no círculo do ódio e do estresse, lembre-se de que, com Mansidão, tolerância, doçura, perdão e Amor, pode-se quebrá-lo.

 

PONTOS A ENFATIZAR:

a) Mansidão no grego é “praus” ou “praos” que denota “gentil, moderado, submisso”, a raiz desta palavra dá a ideia de “amansar um animal bravo”. Para facilitar a compreensão, podemos dizer que uma pessoa mansa é aquela que tem as rédeas das emoções nas mãos, é o autocontrole das emoções.

 

b) A importância do autoexame – Toda casa precisa de espelho. Já imaginou como seria a vida se não houvesse espelho? Ninguém que tenha o mínimo de bom senso sai de casa sem dar uma olhada no espelho. As mudanças necessárias começam quando ganhamos consciência do que precisa ser mudado em nós.

1) A primeira pessoa que devo conhecer bem sou eu mesmo (autoconsciência).  A natureza humana parece dotar as pessoas de capacidade de julgar todo mundo, menos elas mesmas.

2) A primeira pessoa com quem devo me dar bem sou eu mesmo (auto-imagem), Se você não se sente à vontade consigo, não se sentirá a vontade com os outros (J.Harris).

3) A primeira pessoa que me cria problemas sou eu mesmo (autocrítica). Não há crescimento quando não há autocritica. Sem um espelho é impossível enxergar a nós mesmos.

4) A primeira pessoa que precisa mudar sou eu mesmo (desenvolvimento pessoal). Quem procura justificar suas falhas apontando as falhas dos outros, torna-se prisioneiro da mediocridade, não se aperfeiçoa.

5) A primeira pessoa que pode fazer a diferença sou eu mesmo (responsabilidade). A sua vida pode ser um sucesso ou um fracasso, depende de como você quer construí-la.

 

c) Colocando inteligência nas emoções – Descobrir o poder que há nos relacionamentos é um fator decisivo para que haja uma mudança na forma de tratar as pessoas. Entre o estimulo e a resposta existe um espaço, no qual você tem a liberdade de escolher a resposta que dará. Nesse espaço, você precisa criar a tecla chamada “pausa”.  Há pessoas que, por qualquer motivo, perdem o controle de suas emoções, ofendendo cônjuge, os filhos, os pais, os amigos, etc. São pessoas tóxicas. Se a resposta branda desvia o furor, o que é necessário para responder assim? Nunca responda as pessoas com base no que está sentindo, mas sim, com base em princípios. Lembre-se de que você tem o controle, o poder da decisão, ninguém pode decidir por você.

 

d) Como desenvolver a mansidão – Como as demais virtudes do caráter, a mansidão é o resultado de uma vida governada por Deus através do Espírito Santo. O desenvolvimento desta virtude depende da prática de alguns princípios fundamentais, os quais são:

1) Submeta o seu temperamento ao controle do Espírito Santo (Gl. 5:16);

2) Nunca seja precipitado em responder aos estímulos;

3) Seja humilde para aceitar provocações e responder conforme os princípios da Palavra

(Rm. 12:21);

4) Diante das provocações, faça a si mesmo a pergunta: Em meu lugar o que faria Jesus?

(1 Pd. 2:21);

5) Não aceite que o diabo toque piano em seus nervos (Ef. 4:31,32);

6) Tenha um coração de servo (2 Tm. 2:24,25);

7) Cultive a longanimidade – ou seja, longa paciência. Saiba esperar sem se estressar (Rm 12:12); 8) Ore sobre este assunto – é na presença de Deus que as nossas fraquezas desaparecem;

9) Se esforce para que Deus seja glorificado sempre nas suas atitudes e comportamentos.

 

PENSE NISSO: A mansidão se adquire. Ela é forjada quando se põem em prática os princípios fundamentais da vida cristã que agrada a Deus.  É preciso deixar Deus governar nossa vida e praticar a mansidão nos momentos em que precisamos dar uma resposta a alguém (Fp. 4:7) .

 

Pesquisa Lições da Palavra de Deus Nº. 14 -Colunas do caráter cristão. Pr. Josué Gonçalves