427ª SEMANA - TEMA: A Mídia e o Consumo
Ago
427ª SEMANA - TEMA: A Mídia e o Consumo
Leitura Bíblica: Mt. 6:25-34; Fp. 4:44-19
TEXTO CHAVE: “A benção do Senhor é que enriquece, e Ele não acrescenta dores”. Pv. 10:22
OBJETIVO DA LIÇÃO: Perceber como a mídia induz as pessoas ao consumo; entender que o ser independe do ter e desejar ser um consumidor moderado resistindo a onda do consumismo.
GUARDE NO CORAÇÃO: “Teremos o cuidado de entender que tudo em nossa vida deve ser moderado, a fim de valorizar o que Deus nos dá e glorificar o nome dEle.
PONTOS A ENFATIZAR:
a) Você sabia que a mídia cria uma necessidade inexistente de consumo, influenciando os hábitos e costumes das famílias, determinando tudo na vida das pessoas? A mídia age apenas em função de seus interesses e não considera as necessidades individuais das pessoas. Veja como lidar com essa situação e não ceder à tentação de consumir.
b) O apelo ao consumo – Vivemos em uma sociedade consumista. Somos seduzidos por um mercado de consumo que muda suas atrações numa velocidade cada vez maior. Todos são introduzidos na moda do consumo, mas nem todos podem consumir. Vamos discutir sobre como tornar-se um consumidor moderado, resistindo à tentação do consumismo. Você já percebeu como as pessoas expressam aquilo que a mídia divulga no cotidiano como a coisa mais importante? Uma roupa ou um acessório, por exemplo, usado por uma atriz famosa da TV, pode tornar-se moda, virando a “grande importância” do momento. Constantemente somos assediados pela mídia e o seu intrépido apelo ao consumo.
c) A introdução ao consumo – Certamente você já ouviu alguém dizer que não consegue viver sem um celular, sem TV ou internet. Aqueles que pensam desta forma tornaram-se dependentes desses instrumentos e não conseguem admitir sua falta. Ora, nossos antepassados viveram bem, apesar de não conhecerem esses objetos, não é mesmo? Por que as pessoas passam a ter essa concepção? É fácil compreendermos: a indústria precisa de consumidores para os seus produtos. Esta, por sua vez, usa a mídia como âncora para difusão dos mesmos. A mídia cria as ansiedades e as soluções, estabelece uma nova cultura e um novo padrão de vida. Quando não temos consciência desse processo, mergulhamos fatalmente nessa onda, a ponto de afirmamos que não conseguimos viver sem aquele determinado produto.
d) A mídia e a valorização do ter - A mídia reflete a realidade de uma sociedade globalizada que vive a mercê do capitalismo, que valoriza, sobretudo, o ter. Esta propaga a cultura da imagem e da posse de bens, relacionando o ser ao ter. Creio que você já tenha ouvido a expressão: “Cada um vale o que tem”. Infelizmente, muitas pessoas aceitam isso como verdade e sofrem por desejar uma vida fora da sua realidade. Elas tornam-se ansiosas e insatisfeitas com a vida que levam, considerando como bens absolutamente indispensáveis à sua vida cotidiana o par de tênis, a roupa e outros objetos “de marca”. Veja a armadilha a que a mídia nos expõe: se sou aquilo que tenho, logo, para poder sentir que sou, precisarei ter cada vez mais, Esta é a razão por que uma pessoa que ganha um salário mínimo por mês é capaz de gastar todo o dinheiro na compra de uma jaqueta de couro. A jaqueta, que deveria servir para protegê-lo do frio, tornar-se algo que fará esta pessoa sentir-se valorizada. Para sentir-se aceita no seu grupo, a pessoa, às vezes, passa a fazer exatamente o que todos fazem.
e) Consumindo com moderação – Precisamos aprender a consumir com moderação, comprando apenas o que precisamos e o que está ao nosso alcance. A moderação é uma qualidade que deve ser cultivada. Ser moderado é não ser exagerado, mas prudente. Veja como é possível consumir com moderação:
1) Contentando-se com o que tem – Não ambicione coisas além da sua possibilidade, para não frustrar-se. A insatisfação gera infelicidade. (Fp. 4:11). Esta não é uma sugestão para que você se torne uma pessoa acomodada, sem ambições e derrotista. De forma alguma! O que precisa haver é equilíbrio: o reconhecimento realista de que, na vida, as coisas não são sempre do jeito que queremos. Algumas vezes ganha-se e em outras perde-se.
2) Estabelecendo uma hierarquia de valores – Procure construir uma hierarquia de valores, estabelecendo uma escala desde o que é mais importante até o que é menos importante. É preciso distinguir claramente o que é realmente necessidade do que não é. Em caso contrário, ficaremos sujeitos ao consumismo, à competividade intensa da nossa sociedade, ao individualismo e aos nossos próprios medos e frustrações. A média impulsiona as pessoas a consumir, consumir e consumir, Porém, pata tudo nesta vida, existem limites, inclusive para o consumo. Quando imponho um limite para o ter, estou, indiretamente, valorizando o ser. Sou o que sou independentemente da marca do tênis, da roupa ou de qualquer outro bem que possuo.
f) Conclusão: Cuidado para não ceder aos apelos do consumo feitos pela mídia. Aprenda a lutar pelo que deseja. Ninguém, nem mesmo seus pais, poderá lhe dar tudo de graça sempre. Por isso, seja um lutador, um ganhador, usando suas próprias armas e recursos.
PENSE NISSO: “Não estejais inquietos por coisa alguma; antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graça”. Fp. 4:6
ALERTA: A MÍDIA LEVA-NOS A ESQUECER NOSSOS PROPRIOS VALORES E A TOMAR PARA NÓS OS VALORES DITADOS POR ELA. COM ISSO, PERDEMOS O CONTATO COM OS NOSSOS CERDADEIROS OBJETIVOS E PASSAMOS A VIVER OS DO MUNDO.
Pesquisa Lições Bíblicas da CPAD.