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437ª SEMANA - TEMA: A Vinda de Jesus e a Nossa Fidelidade no Trabalho

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18

Out

437ª SEMANA - TEMA: A Vinda de Jesus e a Nossa Fidelidade no Trabalho

Leitura Bíblica: Mt. 25:14-17,21,24-25

 

TEXTO CHAVE: “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor” 1 Co. 15:58.

 

OBJETIVO DA LIÇÃO: Entender que a vida cristã é um constante e proveitoso exercício das virtudes concedidas por Deus aos salvos.

 

PONTOS A ENFATIZAR:

a) O trabalho de cada cristão – Mt. 25:14,15; 1 Pd. 4:10.

1) O trabalho Cristão é específico – Essa parábola é uma viva figura do relacionamento entre Cristo e os salvos. Ela fala de um homem que partiu para um país distante, depois de ajustar o trabalho com os seus servos. O verso 14 diz: “E entregou-lhes os seus bens”. Estes significam valores espirituais Hb. 2:4; 1 Co. 1:5, ou seja, dons da graça de Deus concedidos para a edificação da Igreja. Todos são chamados à salvação Mc. 16:15,16, e tantos quantos recebem esse plano redentivo recebem também uma missão especifica da parte de Cristo, à semelhança daqueles servos, que foram tratados de igual forma pelo seu senhor. Temos um grande exemplo disso no próprio corpo humano, onde cada órgão exerce uma função distinta dos demais Rm. 12:4-8; 1 Co. 12:12-31;

2) O trabalho cristão é pessoal – O proprietário tratou com cada servo individualmente. Portanto, o trabalho é também pessoal. “Cada um dará contas de si mesmo a Deus”, afirma a Bíblia. Isto significa que os atos do crente são de sua exclusiva responsabilidade e que na obra de Deus, o seu trabalho não é vão.  Podemos observar a individualidade em 1 Co. 3:10-12 onde mostra a obra de cada um edificada; em 1 Co. 3:13, onde a obra de cada um é manifesta e 1 Co. 3:14-15 e Ap. 22:12 a obra de cada um é galardoada. A atividade de cada um complementa a do outro, e todos no trabalho cristão buscam alcançar um objetivo comum que é a expansão do reino de Deus e a glorificação do nome de Cristo. 

 

b) A dinâmica do trabalho cristão – Mt. 25:16-18; 1 Co. 3:6-10.

1) O trabalho cristão é um investimento espiritual – Este ponto é de suma importância, pois a parábola em estudo afirma que os servos foram enriquecidos com os bens do seu senhor (1 Co. 1:5-6). Na vida espiritual, as virtudes e os dons recebidos de Deus, devem ser também investidos, a fim de que se multiplique em bênçãos para a nossa vida (1 Co. 15:10);

2) O trabalho cristão deve apresentar frutos – Todo investimento quando bem aplicado, apresenta resultados positivos. A parábola diz que apenas dois daqueles servos renderam o máximo. Fomos escolhidos e nomeados para que produzamos frutos na obra de Deus (Jo. 15:16).  A ociosidade é um dos maiores males que atingem ao homem, e a Bíblia sempre a condenou.

 

 c) O acerto de contas na vinda do Senhor – Mt. 25:19-29; 1 Co. 3:13-15.

1) A vinda do Senhor é um fato incontestável – Depois de muito tempo, o Senhor daqueles servos regressou de sua viagem. Semelhantemente, Jesus Cristo voltará um dia como ele mesmo prometeu. A Bíblia fala da vinda do Senhor em suas duas fases. Não podemos fugir dessa realidade vindoura;

2) O momento da nossa prestação de contas – 2 Co. 5:8-10. Quando o proprietário mencionado na parábola chegou, sua primeira providência foi encontrar-se com seus servos para o acerto de contas. Ele naturalmente esperava de cada um os resultados da aplicação do dinheiro que lhes foi entregue. Os dois primeiros apresentaram-se, com muito gozo e satisfação, devolvendo o dobro da quantia recebida. Quando Cristo voltar, deveremos entrar no átrio do Senhor, não com as mãos vazias, mas trazendo os resultados espirituais das virtudes e dos dons multiplicados em nossa vida cristã. Nesse dia, receberemos ou não os galardões (Rm. 14:10-12; 2 Tm. 4:8);

 3) O fracasso do indolente – Mt. 25:24-29 – Finalmente, o que recebera apenas um talento não soube granjeá-lo, pois faltaram-lhe predicados para isto. Seus erros foram:

a) Visão deficiente – Há crentes que não se desenvolvem na vida cristã porque não têm visão suficiente para compreender a grandeza da sua missão. Além de deficiente, essa visão é as vezes defeituosa;

b) Indolência – Para os que dormem o sono da apatia, há uma palavra preciosa em Ef. 5:14;

c) Acusação – Infelizmente, muitos incorrem nesse mal, os quais em razão de seus fracassos, estão sempre acusando a Deus, como se Ele fosse o culpado. Portanto os maus servos além de não edificarem a seus irmãos, também não edificam a si próprios. Aquele servo deveria, pelo menos, depositar o dinheiro e devolve-lo, posteriormente, com juros ao seu patrão.  Mas nem isso fez.  O resultado é catastrófico. Que Deus tenha misericórdia de cada um de nós.

 

PENSE NISSO: O que nosso Senhor colocou em nossas mãos, um dia Ele virá e pedirá contas. Com qual servo você se identifica?

 

Pesquisa Lições Bíblicas da CPAD. João de Oliveira.