Começa o Juizo de Deus

Juízos dos selos, das trombetas
(Plano Divino através dos Séculos)

OS 7 SELOS
Desde o passado muito remoto o selo teve um significado especial. Na Bíblia figura-se em repetidas vezes e de forma variada, tinha especialmente duas funções: a de lacrar, guardar e confirmar; garantir e autenticar. Em Dn. 6:17, a pedra da cova dos leões foi selada para não ser violada. Em Ap. 20:3 o abismo onde foi lançado Satanás é selado por mil anos. O selo da Besta (marca) da Revelação que designasse os homens a fim de poderem comprar ou vender. Isto é, ter curso livre. Este selo era diferente, assim como uma identidade e não propriamente um selo, o selo significa uma eleição individual em forma de premio. O Selo de Deus no batismo : ?Em nome do Pai, do Filho e do E.S.?. O selo do E.S. é o penhor. A garantia, é a certidão de um novo nascimento em Cristo Jesus.

1º SELO > (Ap.6:1-2) > O cavalo branco > O primeiro selo, representa o anti-Cristo, o simulador, que se apresenta com aspecto de Cristo (Ap. 6:2), passando a enganar os Judeus fazer com eles uma aliança de uma semana (7 anos). (Daniel 9:27). Muitos teólogos defendem este cavaleiro como sendo Cristo (paralelo a Ap. 19:11), mas é impossível, visto que Cristo é quem abre o selo. O branco representa a paz e a prosperidade que o Anti-Cristo a principio promoverá. Além disso, os componentes de uma comitiva de Cristo é de esperar que sejam de melhor qualidade e não como os que são vistos no capítulo 6 . A comitiva de Cristo é o exército do céu (Ap.19:14); Aqui vemos uma comitiva macabra, aterradora, infernal. Por isso cremos ser realmente o anti-cristo, ele forjará uma falsa paz e prosperidade mundial ao emergir no cenário internacional. (I Ts. 5:3). O arco do cavaleiro fala do longo alcance e amplitude de seus empreendimentos. A sua arrancada será a principio, vitoriosa, inclusive porque não enfrentará qualquer protesto e oposição da verdadeira Igreja. Nesse tempo ela já estará na glória com o Senhor!!!! A coroa, o cavalo branco e a arrancada vitoriosa do anticristo, tudo fala dele como o falso messias e solucionador das crises mundiais. Seu governo será a falsificação do milênio de Cristo. Isso porque ele imita o Cristo verdadeiro, que monta outro cavalo branco (Ap. 19:11).
2º SELO > (Ap. 6:3-4) > O cavalo vermelho > Poder para tirar a paz da terra...Quem pode imaginar o que acontecerá com toda a terra sem paz? É tipicamente a expressão da guerra em seus múltiplos aspectos. A guerra fria, a guerra de marginais, as máfias, a guerra entre as nações irmãs e povos, a guerra total que é conhecida como a guerra do Armagedon. De outra forma esse cavaleiro pode representar o militarismo conquistador; a força armada da luxúria, que saiu para subjugar e vencer o inimigo.
3º SELO > ( Ap. 6:5-6) > O cavalo preto > Significa a fome (Escassez) . Com as guerras multiformes vem a conseqüente e inevitável fome pela falta de produção. Os gêneros de primeira necessidade são vendidos a preço de fome. Haverá um racionamento mundial como nunca houve até hoje. A história relata casos de habitantes de Jerusalém nos anos 70 D.C, que por falta de alimentos os pais comiam seus próprios filhos. Os soldados romanos se revoltaram ao depararem com corpinhos de crianças, ainda não inteiramente consumidos, mas guardados para consumo. O terceiro selo vai despertar nos homens o pior aspecto de seu caráter. Verão o que realmente são sem Deus. Essas coisas julgarão os homens que desprezaram a vontade do Senhor.
4º SELO > (Ap. 6:7-8) > O cavalo amarelo > Significa a morte. Com as calamidades das guerras, vem às doenças e conseqüentemente, a morte. É a desolação. É o estado miserável em que chegou o mundo nesse tristíssimo período de domínio de satanás. Será a multiplicação descomunal de micróbios e bactérias destrutivas.
5º SELO > (Ap. 6:9-11) > Ao abrir o quinto selo foram vistas as almas dos mártires; aqueles que não se dobraram diante o poder do anti-Cristo porque tinha em si o conhecimento da palavra de Deus. Embora não estivessem preparados no dia da subida da Igreja no arrebatamento, não dobraram seus joelhos na adoração da Besta. São as almas dos mortos martirizados pelo anti-Cristo. Os sacrificados no período da Grande tribulação são os símbolos de todos os Mártires que em todos os tempos foram sacrificados pelo amor de Cristo. Eles pedem que o seu sangue seja vingado. O que nos parece impaciência dos Mártires suplicando a justiça de Deus faz parte também da natureza e qualidade do ser humano. Receberam um vestido branco simbolizando a pureza da vida que levaram apesar da Grande Tribulação sofrida em que viviam.
6º SELO > (Ap. 6:12-17) > Sobreveio um grande terremoto espalhando terror. Os terremotos sempre foram tidos como julgamentos divinos. O sol escureceu; a lua se tornou em sangue. As estrelas se deslocaram no espaço, como figos derrubados pelo vento. O céu se enrolou como um livro ? forma que eram feitos os volumes escritos naquele tempo (rolos). As montanhas se desmancharam e as ilhas desapareceram. O povo em massa se escondia nas cavernas e rochas, clamando que as montanhas caíssem sobre eles, escondendo da presença de Deus. E diziam que era chegada a hora da ira do Cordeiro e quem poderá subsistir? Era a agonia da morte, preferida ao comparecimento perante a face da justiça de Deus. É como um símbolo de julgamento parcial através de calamidade da natureza. É um painel demonstrativo de como o mundo pecador pressentirá o julgamento de seus males e sentirá a Justiça de Deus. É uma posição tomada pelo Senhor contra a iniqüidade. Quem poderá subsistir? João viu quatro anjos, nos quatro cantos da terra e estavam segurando os quatro ventos que simbolizam a retribuição divina. (Ap. 7:1). No A.T. o julgamento divino é representado por um vento (Jr. 4:11-12; 18:17). João viu mais um anjo que subia do lado do sol nascente e que trazia o selo do Deus vivo. Vinha do lado da luz para (em direção) um mundo em trevas. Trazia, ainda, o ferro de marcar do Deus vivo. E clamava para que todos ouvissem e os anjos que retinham a retribuição divina até que tenha marcado o seu povo nas frontes. João não viu o ato de selar, mas teve conhecimento que eram separados. Era a separação dos 144 mil filhos de Israel. Aqui pode ser um número simbólico de Judeus. Não é a Igreja, pois ela não está mais na terra, foi arrebatada antes da Grande Tribulação. Também não são os mártires; esses são contados de outra forma.
7º SELO > (Ap. 8) > O silêncio no céu . O incenso (Ap. 8:1-5). O silencio no céu, possivelmente um retardamento do Juízo de Deus, que as vezes tarda mais não falha. É como se o céu estivesse aguardando com toda expectativa as coisas que sobrevirão. Fenômenos da natureza sobrenaturais, numa escala nunca vista e totalmente fora de controle humano. Essa expectativa na Corte Celeste nos leva a sentir antes o que será essa hora de ?suspense? para o homem pecador que não tem cobertura do sangue de Cristo, ante o Juízo de Deus. Os trovões, os relâmpagos, os terremotos, os terrores dos gafanhotos, as saraivadas.... A verdade gloriosa aqui ressaltada é que, embora nessa hora derradeira, Deus ouvirá as ferventes orações de seu povo em luta e aflições contra o inimigo, consolidava a verdade nas quatro trombetas que chama o povo, em um último aviso, ao arrependimento. Serão os sinais pedidos para o arrependimento de seus pecados.
Para recapitular: o sétimo selo contém as sete trombetas e a sétima trombeta contém as sete taças.

Ap. 8:2 > Dessas sete trombetas, quatro são tocadas no cap. 8, duas no cap. 9 e a ultima no capitulo 11. Trombetas são usadas na Bíblia para convocar o povo e também para anunciar juízo, como na tomada de Jericó. Nesta cidade também foram tocadas sete trombetas. Assim como Jericó caiu ao som das trombetas de juízo o mundo ímpio e rebelde também cairá ao som das trombetas de juízo, só que desta vez elas serão tocadas por anjos. Os flagelos citados aqui são pragas literais como o foram as do Egito através de Moisés. De cada trombeta está escrito que será destruída a terça parte das coisas afetadas.

AS SETES TROMBETAS
A primeira Trombeta > A terra Atacada (8:7). Um terço da vegetação destruída.
A segunda Trombeta > O mar é atacado (8:8,9) ? Algo como um meteoro incandescente caindo no mar e contaminando-o. E um terço da vida marinha e um terço dos navios são destruídos. Neste tempo os modernos navios de guerra não terão qualquer proteção para evitarem ser destruídos. Seus mísseis mais sofisticados serão totalmente inúteis. A Bíblia diz que o que foi atirado no mar não foi uma grande montanha, mas ?como que? grande montanha.
A terceira Trombeta > Os Rios são atacados (8:10,11)- Cursos dágua e fontes ficam contaminados. Um terço da água dos rios e das fontes tornam-se contaminadas.
A Quarta Trombeta > O Céu é atacado. (8:12).- Trevas na terra. Um terço do sol, lua e estrelas deixarão de brilhar. Como não ficarão mais apavorados os habitantes da terra diante dessas convulsões cada vez maiores e piores?
A Quinta trombeta > (9:1-12. A praga de gafanhotos invadiu a terra. Escureceu o sol com a queda de uma grande estrela. É um enxame de gafanhotos gigantes e infernais e vão atuar durante cinco meses atormentando os homens. Aos poucos o ar vai clareando e deixando ver de novo os gafanhotos que, embora comuns agora, eram diferentes: tinham ferrões iguais aos dos escorpiões e se assemelhavam a cavalaria aparelhada para a guerra. Tinham rostos como os homens, cabelos longos como de mulher e os seus dentes como os de leões. As suas asas produziam ruído como muitas carruagem e cavalos aparelhados para a guerra. Foi-lhes ordenado que não afetassem a erva mas que atormentassem os homens até que estes pedissem a morte por não mais suportar a vida. Horrorizados com a vida, pediam a morte que lhes aliviassem os seus sofrimentos, mas a morte fugirá deles nesse tempo. Aos homens que tinham o sinal de Deus foi ordenado que os gafanhotos não lhes fizessem nenhum mal. Estavam protegidos pelo sinal de Deus. Esses gafanhotos possivelmente seriam a visão de frotas de aviões de guerra. Como também pode ser tipos infernais. Um tipo de demônio, agentes de Satanás. Escorpiões trata-se de poderes do mal (Lc. 10:19). ?Uma estrela caída do céu na terra...? (v.l). Trata-se sem dúvida de Satanás. Os detalhes dessa descida dele à terra, de vez, estão no cap. 12, onde os anjos são chamados de ?estrelas?. Uma estrela comum não pode manusear chave, como está declarado no cap.9:1. Essa chave é mantida segura por Jesus, mas por algum tempo Satanás terá permissão de manuseá-la.
A sexta trombeta > (9:13-21) Trata-se de uma cavalaria infernal. Seres demoníacos como os da quinta trombeta. Em conseqüência do seu ataque, morre mais um terço dos homens (v.15,18). Foram liberados os quatro anjos que impediam os exércitos dos duzentos milhões de cavaleiros de guerra, cujo exercito de poderosa força trazia canhões, cuja fumaça em ignição, riscava o céu escuro da guerra. Essa visão nos dá idéia do que será essa Grande Tribulação que nem mesmo assim não levou uma grande parte dos homens a se arrependerem, mas continuaram na sua vida profana de pecado. (Ap. 9:20-21). Vem o Anjo e o livrinho e as duas testemunhas e logo em seguida a próxima trombeta
A sétima trombeta > (11:15-19). Esta trombeta ecoa no inicio da segunda metade da Grande Tribulação. Ela corresponde em parte, a Mt. 24:15-31, no Sermão do Monte. Foi proclamando a VITORIA DE CRISTO, no santuário de Deus, quando foi vista a arca da aliança. Depois do arrebatamento da Igreja, Deus passa a tratar diretamente com Israel. A Igreja já foi arrebatada; Os Mártires, também estão separados sob o altar, somente o remanescente de Israel espera, sofrendo as compressões de Satanás que a persegue e ela foge para o deserto.